(2Cor 9,6-11; Sl 11[112]; Mt 6,1-6.16-18)
11ª Semana do Tempo Comum.
Ainda dentro dessa motivação para a
generosidade dos Coríntios, Paulo lembra que quem pouco semeia, pouco colhe: “Quem
investe pouco arrisca pouco, diz Paulo, mas recolherá também pouco. O exemplo
que utiliza para se fazer entender é o da sementeira, bem conhecido de quem
vive no campo, mas também compreensível, pelos habitantes da cidade e por
todos, enquanto expressão de uma lei universal. O Apóstolo reforça, depois, o
seu apelo com as palavras autorizadas da Escritura. Sem motivações tudo é
difícil, e no entanto os Coríntios, encorajados pelas palavras da Carta, irão
distinguir-se pela sua generosidade” (Giuseppe Casarin - Lecionário
Comentado - Paulus). A oração, o jejum e a esmola são elementos comuns
às grandes religiões. Jesus aconselha a uma prática mais discreta e sincera
possível, tendo como único objetivo falar ao coração de Deus: “Constantemente,
no ‘Sermão da Montanha’, Jesus mostrou que é a intencionalidade que qualifica o
agir do discípulo. Está em jogo portanto o coração, o centro afetivo e
decisório da pessoa. Se o coração dos discípulos está cheio de reconhecimento
pelo Pai, fará de tudo para ser visto somente pelo Pai e estar em íntima
comunhão com Ele. Jesus deu frequentemente exemplo de procura do escondimento,
para passar tempos prolongados de oração (cf. Mt 14,23; Mc 1,35; Lc 6,12). A
recompensa que o Pai dará aos seus Filhos não será outra senão Ele mesmo” (Giuseppe
Casarin - Lecionário Comentado - Paulus).
Pe. João Bosco Vieira Leite