(At 22,30;23,6-11; Sl 15[16]; Jo 17,20-26)
7ª Semana da Páscoa.
Algumas pessoas sabem se aproveitar das
diferenças de pensamentos entre as pessoas para tirar o foco do principal
criando assim o tumulto. Paulo exerce essa ‘arte’ para deixar claro para a
autoridade romana que eles não poderiam julgá-lo. Toda essa confusão o levará a
Roma, conforme desejo do próprio Deus. A pregação dos apóstolos conduzirá
outros ao coração de Jesus. Ele reza para que esse ministério se consolide na
comunhão entre eles e com o próprio Jesus aqui e na eternidade. “A unidade entre o crente e Deus é a imagem
de Jesus com o Pai: unidade de duas pessoas, tanto mais forte na medida em que
cada uma delas é perfeitamente ela mesma no respeito profundo pela outra. Jesus
é modelo dos crentes: estes são chamados a encontrar a Deus sem deixar de serem
eles próprios, ou mais exatamente, de se tornarem plenamente eles mesmos graças
ao encontro com o Senhor. Cada um é convidado a percorrer o seu caminho sabendo
que é, pela graça, filho de Deus, filha de Deus. Não caminhamos todos o mesmo
ritmo, não fazemos todos as mesmas opções, não temos os mesmos modos concretos
de viver a fé comum. Mas todos somos responsáveis perante os que, no mundo são
chamados a crer. Por isso os crentes são ‘uma coisa só’: e não o são por motivo
de uma autoconvocação, mas de uma Palavra viva que os reuniu, uma Palavra que
devem acolher, partilhar e propor no concreto da vida cotidiana” (Giuseppe
Casarin - Lecionário Comentado -
Paulus).
Pe. João Bosco Vieira Leite