(Tb 11,5-17; Sl 145[146]; Mc 12,35-37)
9ª Semana do Tempo Comum.
A história de Tobit se encaminha para
um final feliz com o retorno do filho com a nora e a recuperação da vista. Há
um forte senso familiar com o retorno do filho, esperado desde então. A visão
das coisas ganha particular destaque nesse trecho do livro. Uma
curiosidade: “Na tradição cristã o episódio lido hoje (como demônio
afugentado pelo odor do fígado e do coração do peixe queimados – narrado em Tb
8,1-3 – versículos que não foram propostos pela liturgia destes dias) foi visto
como profecia da salvação de Cristo, que era representado pelos primeiros
cristãos com o símbolo do peixe” (Giuseppe Casarin - Lecionário
Comentado - Paulus). O salmo complementa esse clima de louvor e
agradecimento do nosso texto. Sem muita clareza a quem Jesus está falando, o
texto do evangelho discute a origem do messias da linhagem davídica e das
expectativas do povo de como este deveria ser. Jesus o apresenta num outro
contexto de alguém que busca fazer a vontade de Deus, ainda que passe por um
caminho de humilhação, não só na sua condição humana, mas também no contexto da
cruz. Jesus questiona a leitura equivocada da Sagrada Escritura.
Pe. João Bosco Vieira Leite