Sexta, 30 de junho de 2017

(Gn 17,1.9-10.15-22; Sl 127[128]; Mt 8,1-4) 
12ª Semana do Tempo Comum.

Tanto Abraão como Sara ganham mudança no nome e entram numa nova fase da história da salvação com anúncio do nascimento de Isaac. Há no texto também a instituição da circuncisão (gesto ritual) que servirá como sinal da estipulação da Aliança (pacto). “A noite de Abraão já fora clareada por inumeráveis estrelas. Agora, a sua tristeza é iluminada pelo relâmpago de um sorriso, por uma risada que poderia parecer incredulidade e ao invés preludia a alegria que se exprime no próprio nome do filho da promessa: Isaac, ‘Deus ri’. A aliança, que coloca em comunhão Deus com o homem, é a luz que ilumina a sua vida. A vida humana não está desencarnada, está profundamente radicada na História, é feita de carne, de sangue e de tangibilidade; vivemos por isso num mundo de sinais que manifestam sensivelmente algo que de outro modo ficaria longe de nosso alcance. A circuncisão pedida aos filhos de Abraão constitui um desses sinais” (Giuseppe Casarin - Lecionário Comentado - Paulus). Depois do sermão da Montanha, a narrativa de Mateus segue-se com alguns milagres que revelam que esse novo legislador, Jesus, vem ao encontro da humanidade doente, manifestando-se como Servidor, Pastor e Salvador. Ele pode restabelecer a comunhão que perdemos com Deus por nossas ‘impurezas’, basta que nos aproximemos de sua misericórdia.

 Pe. João Bosco Vieira Leite