(Mq 7,14-15.18-20; Sl 102[103]; Lc 15,1-3.11-32)
2ª semana da Quaresma.
“Qual Deus existe,
como tu, que apagas a iniquidade e esquece os pecados daqueles que são resto de
tua propriedade?” (Mq 7,18). A experiência da misericórdia
divina já era experimentada pelo povo de um modo geral. Jesus amplia essa
experiência da misericórdia divina quando envolve em seu convívio os pecadores
de sua época ou ao menos assim identificados. Ao contar a parábola do Pai
misericordioso Jesus não só redimensiona o amor de Deus para com cada um dos
seus filhos, mas deixa claro que todos nós somos devedores desse amor e que
somos todos, em maior ou menor escala, pecadores. Isso quer diminuir nossa
‘raiva’ em direção ao outro e nos faz repensar a nossa relação com Deus: “Não
fica sempre repetindo as suas queixas nem guarda eternamente o seu rancor. Não
nos trata como exigem nossas faltas nem nos pune em proporção às nossas culpas”
(Sl 103,9-10).
Pe. João Bosco Vieira Leite