Segunda, 23 de janeiro de 2017

(Hb 9,15.24-28; Sl 97[98]; Mc 3,22-30) 
3ª Semana do Tempo Comum.

O autor sagrado faz uma leitura do sacrifício de Cristo a partir do ritual judaico para expiação dos pecados, lendo no sacrifício de Cristo a definição de uma nova aliança e que outros sacrifícios não serão mais necessários. Ele entra no santuário definitivo de Deus para restabelecer a comunhão da humanidade com o próprio Deus. A comparação feita pelo autor da carta requer um certo conhecimento dos rituais judaicos.

Desta vez Jesus está às voltas com os escribas que provêm de Jerusalém. Jesus os faz perceber que se contradizem ao atribuir sua ação a Satanás. Para entendermos o pecado contra o Espírito Santo: “Depois de haver demonstrado a contradição dos escribas, Jesus pronuncia uma sentença de condenação contra eles: o perdão é impossível para aqueles que, negando a evidência da realidade, chamam bem ao mal e mal ao bem, ou seja, não querem reconhecer o poder divino que atua em Jesus e pervertem o que é sagrado, definindo-o como demoníaco. A blasfêmia contra o Espírito de Deus impossibilita a conversão, impedindo o acolhimento e o encontro com Deus no seu Messias” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Tempo Comum – Paulus).


Pe. João Bosco Vieira Leite