(Hb 9,15.24-28; Sl 97[98]; Mc 3,22-30)
3ª Semana do Tempo
Comum.
O autor sagrado faz uma leitura do
sacrifício de Cristo a partir do ritual judaico para expiação dos pecados,
lendo no sacrifício de Cristo a definição de uma nova aliança e que outros
sacrifícios não serão mais necessários. Ele entra no santuário definitivo de
Deus para restabelecer a comunhão da humanidade com o próprio Deus. A
comparação feita pelo autor da carta requer um certo conhecimento dos rituais
judaicos.
Desta vez Jesus está às voltas com os escribas
que provêm de Jerusalém. Jesus os faz perceber que se contradizem ao atribuir
sua ação a Satanás. Para entendermos o pecado contra o Espírito Santo: “Depois
de haver demonstrado a contradição dos escribas, Jesus pronuncia uma sentença
de condenação contra eles: o perdão é impossível para aqueles que, negando a
evidência da realidade, chamam bem ao mal e mal ao bem, ou seja, não querem
reconhecer o poder divino que atua em Jesus e pervertem o que é sagrado,
definindo-o como demoníaco. A blasfêmia contra o Espírito de Deus impossibilita
a conversão, impedindo o acolhimento e o encontro com Deus no seu Messias”
(Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Tempo Comum –
Paulus).
Pe. João Bosco Vieira Leite