(Hb 3,7-14; Sl 94[95]; Mc 1,40-45)
1ª Semana do Tempo Comum.
Em suas raízes hebraicas e seu
conhecimento do Antigo Testamento, o autor cita o salmo 94 sobre o episódio do
deserto, onde o medo fez endurecer o coração dos israelitas e gerar a
incredulidade, mesmo tendo experimentado a ação de Deus. Que não ocorra aos
cristãos tamanha infelicidade de não perseverar até o fim na fé inicial. O
nosso salmo complementa a nossa resposta oracional e recorda a advertência do
autor sagrado.
A dinâmica da fé que faz homens e
mulheres acreditarem em Jesus e superarem certas barreiras impostas pela
sociedade ou pelas conveniências religiosas começam a despontar no cenário de
Marcos. Como em outros momentos, Jesus se identifica com o sofrimento alheio e
o livra de tamanha carga, tomando-a sobre si. O silêncio é uma atitude que nos
permite aprofundar de modo mais sério quem é Jesus. Certos alvoroços e
falatórios podem prejudicar ou confundir a experiência pessoal do outro.
Pe. João Bosco Vieira Leite