Quinta, 12 de janeiro de 2017

(Hb 3,7-14; Sl 94[95]; Mc 1,40-45) 
1ª Semana do Tempo Comum.

Em suas raízes hebraicas e seu conhecimento do Antigo Testamento, o autor cita o salmo 94 sobre o episódio do deserto, onde o medo fez endurecer o coração dos israelitas e gerar a incredulidade, mesmo tendo experimentado a ação de Deus. Que não ocorra aos cristãos tamanha infelicidade de não perseverar até o fim na fé inicial. O nosso salmo complementa a nossa resposta oracional e recorda a advertência do autor sagrado.

A dinâmica da fé que faz homens e mulheres acreditarem em Jesus e superarem certas barreiras impostas pela sociedade ou pelas conveniências religiosas começam a despontar no cenário de Marcos. Como em outros momentos, Jesus se identifica com o sofrimento alheio e o livra de tamanha carga, tomando-a sobre si. O silêncio é uma atitude que nos permite aprofundar de modo mais sério quem é Jesus. Certos alvoroços e falatórios podem prejudicar ou confundir a experiência pessoal do outro.
  

Pe. João Bosco Vieira Leite