Quinta, 21 de janeiro de 2016


(1Sm 18,6-9; 19,1-7; Sl 55[56]; Mc 3,7-12) 
Santa Inês, virgem e mártir.

O retorno vitorioso de Saul suscitou do povo um cântico que enaltecia não só a Saul, mas principalmente a Davi, despertando no coração do rei o ciúme. O elogio a terceiros requer de nossa parte certa prudência, principalmente se o fazemos na frente de outros, despertando a inveja. O próprio elogio a Jesus por parte de quem foi agraciado por sua misericórdia despertou a inveja dos escribas e fariseus, tanto foram perturbados em seus sentimentos que já articulam a sua morte, nos diz Marcos continuamente no seu evangelho, como se quisesse nos dizer o motivo de sua morte. O papel de Jônatas é providencial como aquele que busca remediar e reconciliar para evitar um mal maior. Vez ou outra é preciso estar atento aos descaminhos que se vão construindo ao nosso redor e ajudar a ver a verdade das coisas, como fez Jesus.

Marcos faz uma espécie de resumo da ação de Jesus, que passa, em meio a pobre multidão curando e libertando. Ele elenca algumas regiões privilegiadas pela ação de Jesus, confirmando a sua abertura a todos. Alguns estudiosos chamam a atenção do fato dele subir a uma barca tendo o mar, símbolo do caos, daquilo que não se pode dominar, como elemento sobre o qual ele domina para trazer o bem ao ser humano. Não sei dizer exatamente a situação que você possa estar vivendo nesse momento, mas na sua oração, lembre-se de falar a Jesus sobre ela e que seu coração possa experimentar a ordem que Jesus pode trazer à sua vida. Reza, confia e espera...


Pe. João Bosco Vieira Leite