(Tg 5,1-6; Sl 48[49]; Mc 9,41-50)
7ª Semana do Tempo Comum.
Se a demasiada confiança em si mesmo já
é censurada, o Apóstolo chama a atenção para a riqueza que cria uma certa autoconfiança
e condena abertamente a riqueza que vem da exploração do outro. Quem pensa ter,
na realidade está em vias de perder.... Não é a primeira vez que ele toca nesse
assunto, que também é tema do nosso salmo 49,14-20 que se repete em nossa
liturgia. “O salmo 49 foi escrito para todos – jovens e velhos, ricos e
pobres, pessoas de todas as raças e de todas as idades. É um salmo
particularmente apropriado para nossa cultura consumista na qual a prosperidade
é medida pelo tamanho de nosso patrimônio ou pela quantia de dinheiro que
gastamos com tecnologia de ponta. O aviso de Deus é muito claro: se você coloca
sua confiança nas riquezas, o fim é desastroso. As pessoas com as quais você
trabalha podem ficar impressionadas com o carro que você dirige ou com a marca
de sua bolsa, mas Deus não fica. O dinheiro não pode nos redimir, nem nos dar
vida eterna. Todos estaremos no mesmo patamar quando estivermos diante de Deus
após a morte. Não há bolsos em um caixão nem transferência bancária para o céu.
Todos deixaremos tudo isso para trás” (Douglas Connelly - Guia
Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite