(At 17,15.22—18,1; Sl 148; Jo 16,12-15)
6ª Semana da Páscoa.
Paulo, agora em Atenas busca uma certa
estratégia intelectual para convencer os atenienses de que o Deus desconhecido
a quem veneravam era o Pai de Jesus, que o ressuscitou dos mortos. Mas não deu
muito certo, apesar de algumas adesões ao novo caminho. De qualquer forma as
sementes foram lançadas em solo grego. Apesar do aparente fracasso do nosso
pregador, o salmo 148,1-2.11-14 se encarrega de louvar a Deus. “Tantas
vezes recorremos a Deus apenas quando estamos necessitados. Quase sempre, para
nós, ele não passa de um instrumento ou ferramenta subserviente aos nossos
desejos e usado para atingir algum desígnio egoísta. É claro que Deus é nossa
fonte, nossa salvação, nosso sustento. Mas ele deve, em primeiro lugar e
fundamentalmente, ser visto como alguém totalmente belo em si mesmo, digno de
todo louvor, toda glória e honra, ainda que não nos beneficiemos com sua
bondade” (Samuel
Storms in Douglas Connelly - Guia Fácil para entender
Salmos - Thomas Nelson Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite