Quinta, 17 de maio de 2018


(At 22,30; 23,6-11; Sl 15[16]; Jo 17,20-26) 
7ª Semana da Páscoa.

Agora, em outro momento que aponta para o fim da missão de Paulo confirmada pelo próprio Senhor; ei-lo em conflito com os sumos sacerdotes, e entre eles no partidarismo de saduceus e fariseus, no seu testemunho da ressurreição de Jesus. Essa fidelidade e esse amor de Paulo a Jesus são traduzidos com as palavras do salmo 16, 1-2.5.7-11, atribuído a Davi quando em tempo de perseguição ou ameaça de morte: “Davi quase perdeu o seu lar, sua família, seus amigos. Até mesmo seu pai e sua mãe se voltaram contra ele por um momento. Mas, apesar das perdas materiais de Davi, ele ganhou muito em seu relacionamento com o Senhor. As divisas que limitavam sua propriedade não eram medidas em acres ou hectares; eram medidas em amor e provisão divinos sem limite. Ele pode ter sido tirado do testemunho dos seus pais, mas Deus lhe deu ‘uma bela herança’ (v. 6). E ainda que Davi fosse encontrado e morto, Deus não o abandonaria. Ele viveria para sempre na presença de Deus. Isso soa como algo que Jesus disse: ‘Todos os que tiverem deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos, por minha causa, receberão cem vezes mais e herdarão a vida eterna’ (Mateus 19,29)” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).

 Pe. João Bosco Vieira Leite