(At 22,30; 23,6-11; Sl 15[16]; Jo 17,20-26)
7ª Semana da Páscoa.
Agora, em outro momento que aponta para
o fim da missão de Paulo confirmada pelo próprio Senhor; ei-lo em conflito com
os sumos sacerdotes, e entre eles no partidarismo de saduceus e fariseus, no
seu testemunho da ressurreição de Jesus. Essa fidelidade e esse amor de Paulo a
Jesus são traduzidos com as palavras do salmo 16, 1-2.5.7-11, atribuído a Davi
quando em tempo de perseguição ou ameaça de morte: “Davi quase perdeu o
seu lar, sua família, seus amigos. Até mesmo seu pai e sua mãe se voltaram
contra ele por um momento. Mas, apesar das perdas materiais de Davi, ele ganhou
muito em seu relacionamento com o Senhor. As divisas que limitavam sua
propriedade não eram medidas em acres ou hectares; eram medidas em amor e
provisão divinos sem limite. Ele pode ter sido tirado do testemunho dos seus
pais, mas Deus lhe deu ‘uma bela herança’ (v. 6). E ainda que Davi fosse
encontrado e morto, Deus não o abandonaria. Ele viveria para sempre na presença
de Deus. Isso soa como algo que Jesus disse: ‘Todos os que tiverem deixado
casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos, por minha causa, receberão
cem vezes mais e herdarão a vida eterna’ (Mateus 19,29)” (Douglas
Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson
Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite