(At 4,23-31; Sl 2; Jo 3,1-8) 2ª Semana da Páscoa.
“[Nicodemos] que foi ter com Jesus, de
noite e lhe disse: ‘Rabi, sabemos que viestes como mestre da parte de Deus. De
fato, ninguém pode realizar os sinais que tu fazes, a não ser que Deus esteja
com ele’” Jo 3,2.
“A
confissão de Nicodemos é sincera. Impressionado pelas obras que Jesus realiza,
sente-se movido a recorrer a Jesus como ao Mestre que pode ensinar coisas até
então não conhecidas; por isso recorre a ele e pede-lhe que ensine e lhe dá o
título de Mestre. E Jesus, como verdadeiro Mestre, começa a ensinar-lhe que por
nosso nascimento para a vida natural pertencemos a este mundo; porém, para
pertencer ao outro mundo do Espírito, para sermos filhos de Deus e herdeiros de
seu Reino, precisamos nascer de novo: para a vida sobrenatural, a vida da
graça. O batismo é a entrada para essa vida. Por ele, sem deixar de ser homem
nem ter de ter a vida natural, somos feitos filho de Deus e adquirirmos a vida
sobrenatural, que Jesus Cristo mereceu por nós na cruz e nos comunica pelo
Espírito Santo. Não basta, pois, viver a vida natural, intelectual ou racional,
mas devemos viver a vida da graça, que é a vida de Deus em nós, e devemo-la
viver de modo consciente e crescente, aumentando em nosso dia-a-dia o caudal
dessa graça do Espírito” (Alfonso
Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano –
Ave-Maria).
Pe.
João Bosco Vieira Leite