Terça, 15 de julho de 2025

(Ex 2,1-15; Sl 68[69]; Mt 11,20-24) 15ª Semana do Tempo Comum.

“Jesus começou a censurar as cidades onde fora realizada a maior parte de seus milagres,

porque não se tinham convertido” Mt 11,20.

“Como os antigos profetas, Jesus lançou terríveis invectivas contra Corozaim, Betsaida e Cafarnaum, cidades que se recusaram a acolher sua pregação e converter-se de seus pecados. A impenitência destas cidades era injustificável. Afinal, a pregação de Jesus tinha sido suficientemente clara, revelando as exigências de Deus para aquele povo pecador. E mais, suas palavras haviam sido confirmadas por meio de numerosos milagres. Portanto, só lhes restava dar ouvidos às palavras de Jesus, e se converterem. As palavras incisivas do Mestre são justificáveis. Sua passagem pela vida das pessoas corresponde a um apelo escatológico, último, dirigido pelo Pai. Rejeitá-lo significa fechar-se à oferta da salvação provinda de Deus. Acolhê-lo é sinal de abertura para o Pai e para a vida eterna propiciada por ele. Seria admirável se Jesus, vendo alguém colocar-se no caminho da condenação, nada fizesse para demovê-lo desta atitude insensata. Ao falar duro, estava tentando chamar as cidades impenitentes ao bom senso. Bastava ver o que aconteceu com Sodoma e Gomorra, para se darem conta do futuro que teriam pela frente. Insistir na impenitência correspondia a caminhar para o mesmo destino delas. – Espírito de penitência, que eu saiba acolher o apelo de Jesus, e me disponha a mudar de vida, segundo as exigências do Reino (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano C] - Paulinas).

Pe. João Bosco Vieira Leite