(Ex 2,1-15; Sl 68[69]; Mt 11,20-24) 15ª Semana do Tempo Comum.
“Jesus começou a censurar as cidades
onde fora realizada a maior parte de seus milagres,
porque não se tinham convertido” Mt 11,20.
“Como
os antigos profetas, Jesus lançou terríveis invectivas contra Corozaim,
Betsaida e Cafarnaum, cidades que se recusaram a acolher sua pregação e
converter-se de seus pecados. A impenitência destas cidades era injustificável.
Afinal, a pregação de Jesus tinha sido suficientemente clara, revelando as
exigências de Deus para aquele povo pecador. E mais, suas palavras haviam sido
confirmadas por meio de numerosos milagres. Portanto, só lhes restava dar
ouvidos às palavras de Jesus, e se converterem. As palavras incisivas do Mestre
são justificáveis. Sua passagem pela vida das pessoas corresponde a um apelo
escatológico, último, dirigido pelo Pai. Rejeitá-lo significa fechar-se à
oferta da salvação provinda de Deus. Acolhê-lo é sinal de abertura para o Pai e
para a vida eterna propiciada por ele. Seria admirável se Jesus, vendo alguém
colocar-se no caminho da condenação, nada fizesse para demovê-lo desta atitude
insensata. Ao falar duro, estava tentando chamar as cidades impenitentes ao bom
senso. Bastava ver o que aconteceu com Sodoma e Gomorra, para se darem conta do
futuro que teriam pela frente. Insistir na impenitência correspondia a caminhar
para o mesmo destino delas. – Espírito de penitência, que eu saiba
acolher o apelo de Jesus, e me disponha a mudar de vida, segundo as exigências
do Reino” (Pe.
Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano C] -
Paulinas).