(Gn 46,1-7.28-30; Sl 36[37]; Mt 10,16-23) 14ª Semana do Tempo Comum.
“Eis que eu vos envio como ovelhas no
meio de lobos. Sede, portanto, prudentes como as serpentes
e simples como as pombas” Mt 10,16.
“Devendo
viver rodeados de tantos perigos e de tão encarniçados inimigos, deveremos
manter-nos sempre com prudência e simplicidade, deveremos ser sempre
circunspectos, a fim de evitar que, de um modo ou de outro, possam interpretar
nosso viver como um antitestemunho de nossa fé, de nossa fé; mas ao mesmo tempo
viver com simplicidade e humildade, querendo bem a todos, tratando-os com
respeito e compreensão amistosa. O sentido do termo aramaico, empregado por São
Mateus, e traduzido por ‘simples’, indica preferivelmente ‘ser perfeitos’. A
perfeição consiste na simplicidade, na singeleza e ausência de complicações. Ao
verdadeiro apóstolo de Jesus nada deve ser complicado; para ele, o mais simples
e perfeito a que deve tender é viver no amor de Deus. Porém não devemos
confundir a simplicidade com a ingenuidade, nem o apostolado com o ímpeto
descontrolado, nem a prudência com o cálculo egoísta. Certo medo e timidez,
certa preguiça para o apostolado, certo egoísmo em nossa vida comunitária,
costumamos cobri-los com as aparências de prudência e moderação” (Alfonso Milagro – O
Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).
Pe.
João Bosco Vieira Leite