Sexta, 11 de julho de 2025

(Gn 46,1-7.28-30; Sl 36[37]; Mt 10,16-23) 14ª Semana do Tempo Comum.

“Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, portanto, prudentes como as serpentes

e simples como as pombas” Mt 10,16.

“Devendo viver rodeados de tantos perigos e de tão encarniçados inimigos, deveremos manter-nos sempre com prudência e simplicidade, deveremos ser sempre circunspectos, a fim de evitar que, de um modo ou de outro, possam interpretar nosso viver como um antitestemunho de nossa fé, de nossa fé; mas ao mesmo tempo viver com simplicidade e humildade, querendo bem a todos, tratando-os com respeito e compreensão amistosa. O sentido do termo aramaico, empregado por São Mateus, e traduzido por ‘simples’, indica preferivelmente ‘ser perfeitos’. A perfeição consiste na simplicidade, na singeleza e ausência de complicações. Ao verdadeiro apóstolo de Jesus nada deve ser complicado; para ele, o mais simples e perfeito a que deve tender é viver no amor de Deus. Porém não devemos confundir a simplicidade com a ingenuidade, nem o apostolado com o ímpeto descontrolado, nem a prudência com o cálculo egoísta. Certo medo e timidez, certa preguiça para o apostolado, certo egoísmo em nossa vida comunitária, costumamos cobri-los com as aparências de prudência e moderação” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).

Pe. João Bosco Vieira Leite