Quinta, 18 de setembro de 2025

(1Tm 4,12-16; Sl 110[111]; Lc 7, 36-50) 24ª Semana do Tempo Comum.

“Por essa razão, eu te declaro: os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados porque ela mostrou muito amor. Aquele a quem se perdoa pouco mostra pouco amor” Lc 7,47.

“Nessa cena, Lucas não quer apenas pintar a atitude carinhosa de Jesus para com a pecadora. Com certeza ele visa também à situação na sua comunidade. Presumivelmente havia lá entre os cristãos alguns ‘fariseus’, que desdenhavam recém-convertidos que não tinham um passado lá muito respeitável. Muitas vezes são exatamente as pessoas convertidas depois de uma situação trapalhada que mostram uma cordialidade especial. Seu amor é expressão do perdão que experienciaram. Quem vivencia o perdão como libertação de uma vida de fracassos sabe também perdoar os outros de todo coração. Não se coloca acima dos pecadores, pois sabe que ele mesmo estragou a própria vida antes que o perdão o colocasse no novo caminho da salvação. Como Estevão, perdoará até seus assassinos, imitando assim o exemplo de Jesus (At 7,60)” (Anselm Grüm – Jesus, modelo do ser humano – Loyola).  

Pe. João Bosco Vieira Leite