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Sábado, 26 de abril de 2025

(At 4,13-21; Sl 117[118]; Mc 16,9-15) Oitava de Páscoa.

“Ela foi anunciar isso aos seguidores de Jesus, que estavam de luto e chorando” Mc 16,10.

“O encontro de Jesus ressuscitado com Maria Madalena fez dela uma anunciadora da ressurreição. Foi esta a alegre notícia que ela comunicou aos discípulos, e, sem dúvida, a todos os que encontrou, depois, ao longo de sua existência. A partir desta experiência, sua vida deu uma guinada. Ela já não era mais a mesma. No entanto, o contato com os discípulos foi decepcionante. A Boa Nova que lhes trouxe, não pareceu suficiente para arrancá-los da tristeza e do pranto, e fazê-los abrir-se para fé. Pelo contrário, continuaram incrédulos! Talvez não tenham sido capazes de superar o preconceito contra as pessoas do sexo feminino, cujo testemunho, naquela época, não era aceito. Não se dava credibilidade às palavras de uma mulher. A reação dos discípulos não deve ter bloqueado o entusiasmo de Maria Madalena. Outras aparições do Ressuscitado confirmariam suas palavras: o Senhor está vivo, e sua presença se fazia real na vida de quem o encontrava. Da mesma forma, os discípulos, aos quais Jesus aparecera enquanto se dirigiam para o campo, tinham ido, às pressas, contar o fato aos demais. E também se debateram com a incredulidade dos companheiros. Independentemente da reação dos ouvintes, quem experimentou a presença do Ressuscitado é impelido a anunciar a todo mundo esta experiência transformadora. – Espírito de comunicação, apesar da incredulidade do mundo, que eu proclame, com vibração, a alegre notícia da ressurreição do Senhor” (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano C] - Paulinas).

 Pe. João Bosco Vieira Leite