(Gn 12,1-9; Sl 32[33]; Mt 7,1-5) 12ª Semana do Tempo Comum.
“Não julgueis e não sereis
julgados” Mt 7,1.
“Para
julgar alguém é elementar dispor de todos os elementos de julgamentos
necessários; assim não sendo, faremos algo fundamentalmente imprudente e
injusto. Porém nenhum de nós dispõe desses elementos de juízo, ninguém conhece
seu próximo na totalidade de sua intimidade pessoal. Consequência: nada mais
lógico nem mais razoável que a advertência do Senhor Jesus: ‘não julgueis’. Há
certos acontecimentos, em si tão claros, que não admitem dúvidas sobre sua
moralidade: a moralidade dos acontecimentos em si. E neste caso podemos e
devemos emitir nosso julgamento. Sobre outros fatos, já não tão claros, será
prudente suspender o julgamento. Isso quanto aos fatos. Mas o que nunca
poderemos julgar são as pessoas e as motivações ou intenções, que tenham podido
pretender ao realizar esses atos. Devemos censurar as coisas que são
manifestamente más. Mas nunca nos será permitido julgar ou censurar as pessoas;
preferivelmente, devemos tender a justifica-las, ainda em seus mesmos atos
injustificáveis” (Alfonso
Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano –
Ave-Maria).
Pe.
João Bosco Vieira Leite