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Segunda, 23 de junho de 2025

(Gn 12,1-9; Sl 32[33]; Mt 7,1-5) 12ª Semana do Tempo Comum.

“Não julgueis e não sereis julgados” Mt 7,1.

“Para julgar alguém é elementar dispor de todos os elementos de julgamentos necessários; assim não sendo, faremos algo fundamentalmente imprudente e injusto. Porém nenhum de nós dispõe desses elementos de juízo, ninguém conhece seu próximo na totalidade de sua intimidade pessoal. Consequência: nada mais lógico nem mais razoável que a advertência do Senhor Jesus: ‘não julgueis’. Há certos acontecimentos, em si tão claros, que não admitem dúvidas sobre sua moralidade: a moralidade dos acontecimentos em si. E neste caso podemos e devemos emitir nosso julgamento. Sobre outros fatos, já não tão claros, será prudente suspender o julgamento. Isso quanto aos fatos. Mas o que nunca poderemos julgar são as pessoas e as motivações ou intenções, que tenham podido pretender ao realizar esses atos. Devemos censurar as coisas que são manifestamente más. Mas nunca nos será permitido julgar ou censurar as pessoas; preferivelmente, devemos tender a justifica-las, ainda em seus mesmos atos injustificáveis” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).

Pe. João Bosco Vieira Leite