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Terça, 23 de setembro de 2025

(Es 6,7-8.12.14-20; Sl 121[122]; Lc 8,19-21) 25ª Semana do Tempo Comum.

“Esta casa de Deus foi concluída no terceiro dia do mês de Adar, no sexto mês do reinado de Dario. [...]

Os deportados celebraram a Páscoa no dia catorze do primeiro mês” Es 6,15.19

“A reconstrução da cidade de Jerusalém e do seu Templo, no mesmo lugar onde se erguia antes (cf. v. 7), revelou-se lenta e difícil. Nem sequer era possível falar da retomada do esplendor do reino davídico, desejado por muitos: depois do exílio, Jerusalém não passava de uma das muitas províncias do império persa. As disposições dos poderosos e as palavras dos profetas sustentam a fadiga do novo começo. [Compreender a Palavra:] O novo imperador da Pérsia, Dario, promulga um outro edito, que confirma o do predecessor Ciro e dá um novo impulso à reconstrução do Templo. O dinheiro para os trabalhos devia provir dos cofres da província persa da Samaria. Mas é sobretudo a palavra dos profetas Ageu e Zacarias que renovam o entusiasmo para levar a termo os trabalhos do Templo, que foi consagrado no ano de 515 a.C. Não era certamente o esplêndido Templo de Salomão, mas estava destinado a durar muito tempo. E também o povo enfesta era gente pobre, sem importância alguma na grande política internacional da época. Todavia neste ‘resto’ reconhece-se o inteiro povo de Israel. O versículo 14 insere ainda uma vez todos os acontecimentos num quadro teológico: na origem de tudo está a ordem de Deus e depois seguem-se os decretos dos vários poderosos deste mundo, os quais, embora sem o sabermos, são instrumentos nas mãos do único Senhor do mundo e da História” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado [Tempo Comum – Vol. 2] – Paulus).

 Pe. João Bosco Vieira Leite