Páginas

Quarta, 17 de setembro de 2025

(1Tm 3,14-16; Sl 110[111]; Lc 7,31-35) 24ª Semana do Tempo Comum.

“Mas a sabedoria foi justificada por todos os filhos de Deus” Lc 7,35.

“Tanto João Batista quanto Jesus, foram objeto de rejeição e acolhida. Tudo dependia da maneira como as pessoas se aproximavam deles e se deixavam tocar por suas palavras. Havia gente sinceramente desejosa de converter-se. Mas, havia, também, gente fechada em seus esquemas, que se irritava diante do convite à conversão. Os pobres, os excluídos e os pecadores mostravam-se sensíveis às palavras que Deus lhes dirigia, e davam ouvido a Jesus e a João, reconhecendo neles a preocupação divina com a salvação de seu povo. Com esta ajuda, reconstruíam sua própria dignidade. No polo oposto, estava a liderança judaica, cuja hostilidade Jesus e João tiveram sempre que enfrentar. Tudo quanto faziam, era mal interpretado. A vida ascética e dura do Batista era tida como obra do demônio. Só um possesso podia ser antissocial. A vida normal de Jesus, no convívio com as pessoas, fazia dele um comilão e beberrão, vergonhosamente misturado com gente de conduta censurável. Esta má vontade persiste da liderança judaica não lhe permitia deixar-se tocar por quem quer que fosse. Uma semelhante atitude era grave, pois se opunha ao projeto divino. Urgia comportar-se como filhos da sabedoria e deixar-se instruir pelos enviados de Deus. – Espírito que gera filhos da sabedoria, que eu não demore em deixar-me tocar pela palavra de Jesus, sem interpor dificuldades (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano C] - Paulinas).

 Pe. João Bosco Vieira Leite