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Sábado, 12 de julho de 2025

(Gn 49,29-32; 50,15-26; Sl 104[105]; Mt 10,24-33) 14ª Semana do Tempo Comum.

“O discípulo não está acima do mestre nem o servo acima do seu senhor” Mt 10,24.

“Na perspectiva de Jesus, o ideal do discípulo é ser como o mestre. Em outras palavras, é no mestre que o discípulo deve se espelhar. Se consideramos as instruções recebidas pelos discípulos, constatamos que Jesus propõe-lhe como projeto de vida, os mesmos princípios que pautaram a sua ação missionária. Como ele, os discípulos teriam a missão de ir pelo mundo anunciar o Evangelho, e realizar os sinais indicativos da presença do Reino. Deveriam abrir mão de qualquer recompensa e viver a gratuidade e a pobreza. Deveriam estar preparados para a rejeição, a perseguição, o martírio. Contudo, não deveriam se preocupar, pois estariam sob a proteção do Espírito do Pai. Este lhes inspiraria a respeito do testemunho a ser dado. Por sua vez, o Pai irá preparar-lhes uma recompensa condigna, por terem vivido o discipulado com fidelidade. Tudo isto já tinha sido experienciado por Jesus, desde o início de seu ministério. Portanto, sua proposta aos discípulos é um projeto existencial, não uma imposição. Ele a pôs em prática, antes de transformá-la em pauta de ação para os seus seguidores. No exercício de sua missão, os discípulos encontram em Jesus um modelo consumado de vivência missionária. Só quem estiver disposto a partilhar a mesma sorte do Mestre, estará em condições de se tornar seu seguidor. – Espírito de conformidade com Jesus, disponha-me a partilhar a missão do Mestre, fazendo-me como ele, fiel até o fim, o projeto do Pai” (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano C] - Paulinas).

Pe. João Bosco Vieira Leite